Moray é um sítio arqueológico que se localiza aproximadamente há 50 km a noroeste de Cusco.
Acredita-se que Moray foi construído para ser um grande laboratório agrícola que foi usado pelos Incas. De forma circular e com terraços com escadas que sobem até a parte de cima do vale se assemelham muito aos anfiteatros gregos e romanos.
Não há explicação exata do porque o sítio foi nomeado de Moray. Alguns dizem que a palavra vem da colheita do milho (“anymoray”), outros, que podem vir da batata desidratada (“moraya”) e outros, enfim, comentam que pode ter uma conexão com mês de maio.
Uma das características mais notáveis é a grande diferença de temperatura que existe entre o topo e o fundo da estrutura, que pode chegar há 15ºC de cima para baixo.
Outra curiosidade é que deve haver canais subterrâneos construídos pelo fundo das depressões que permitem a drenagem da água, pois o nível mais baixo nunca foi inundado.
Para chegar lá, peguei o tour com a Agencia de Viajes Qosco Urpi Trek. Esse tour iniciou-se ao lado da igreja La Merced. Foi uma bagunça para saber que ônibus e com qual guia iriamos, mas enfim, depois de muita confusão partimos em direção às Ruínas Moray e o percurso durou mais ou menos 1 hora e meia.
Para entrar no sítio não é necessário pagar nada, pois está incluso no boleto turístico. O guia foi dando uma explicação sobre local e com ele, percorremos toda área. Primeiro descendo por um caminho de terra até chega a borda de um dos terraços.
Continuamos explorando todo restante das ruínas.
É possível descer até o círculo central, porém a altitude é de 3.800m.
Como estava um pouco fora de forma e devido a altitude, na hora da subida foi um pouco desgastante. Recomendo levar água e um óculos de sol.